Airbus mostra como serão os tanques de hidrogênio para uso em aviões

Airbus trabalha em tanques de hidrogênio para uso em aviões
Airbus trabalha em tanques de hidrogênio para uso em aviões

A Airbus quer desenvolver o primeiro avião comercial de emissão zero, o ZEROe, até 2035. E dentro dessa meta, um componente fundamental são os tanques capazes de transportar hidrogênio líquido.

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De acordo com a empresa aeronáutica europeia, o transporte de hidrogênio em aviões exige a superação de uma série de desafios. Um deles é o fato de o combustível gerar menos energia por volume.23

Em condições normais de pressão e temperatura, são necessários 3.000 litros de gás hidrogênio para obter a mesma quantidade de energia de um litro de querosene de aviação.

Parte desse problema é resolvida com a criação de um sistema pressurizado a 700 bar, que reduz a quantidade de querosene necessária de 3.000 para a apenas seis litros.

Mas esse volume precisa ser ainda melhor para viabilizar o uso aeronáutico. Para isso, o hidrogênio terá que se mantido a pelo menos -253°C para permanecer em estado líquido, fazendo com que quatro litros de hidrogênio líquido sejam equivalentes e um litro de querosene.

Isso exige tanques feitos com materiais e técnicas especiais, que são empregadas há anos em projetos espaciais. Mas mesmo assim a Airbus desta que o desenvolvimento desses tanques de hidrogênio ainda vai exigir muitos testes.

Os tanques terão que resistir a pelos menos 20.000 pousos e decolagens, além da necessidade de manter o hidrogênio líquido por muito mais tempo do que em um foguete espacial. Inicialmente, esses tanques serão metálicos. Mas em longo prazo, a expectativa é que esses tanques passem a ser feitos de materiais compósitos.

Dentro do projeto ZEROe, a Airbus estuda três tipos de aviões de emissão zero: uma aeronave a jato com visual convencional, motores sob a asas e tanque de hidrogênio na cauda, um turboélice na mesma configuração e também uma asa voadora, com tanques sob as asas e motores na traseira.

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