Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (México) descobriram no sítio arqueológico de Tecoaque os sinais de um massacre que aconteceu em 1521 e marcou a destruição da cidade durante a conquista do país pelos espanhóis.
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Os pesquisadores acreditam que o massacre aconteceu no mês de março de 1521, em represália à captura pelos habitantes locais de um grupo de 450 pessoas, entre homens e mulheres de origem espanhola e indígenas. Todos eles foram vítimas de sacrifícios rituais em um intervalo de alguns meses no ano de 1520.
Neste intervalo, a cidade se preparou para um ataque dos espanhóis, com reforço das fortificações da cidade e a ocultação de todas as evidências dos sacrifícios nas cisternas, numa lista que incluem objetos pessoais dos mortos e restos de animais de carga, localizados pelos arqueólogos.
Apesar de todas essas medidas, a vingança dos espanhóis foi cruel. Em um trecho de 120 metros de rua, uma dezena de ossadas de mulheres morreram protegendo um grupo de dez crianças. Já dentro das casas, ossadas apontam que mulheres e crianças foram mortas e mutiladas. Os templos foram incendiados e as esculturas dos deuses pré-hispânicos, decapitadas.