Conhecida pela crosta de gelo cobrindo um oceano global, Europa é uma das quatro grandes luas de Júpiter. E a camada rochosa sob esse mar pode ser quente o suficiente para alimentar vulcões submarinos.
+ Inscrições para o vestibular da Faculdade de Tecnologia Termomecanica se encerram no dia 31
+ Google Chrome já tem mais de 3,2 bilhões de usuários; confira o ranking dos navegadores
+ Nanopartículas são usadas para aumentar a validade de frutos e flores
+ Braço robótico que transmite sensação do toque é testado nos EUA
Um artigo sobre o tema foi publicado recentemente na revista Geophysical Research Letters. Novas pesquisas e modelos de computador mostram que a atividade vulcânica pode ter ocorrido no fundo do mar de Europa em um passado recente – e ainda pode estar acontecendo, gerando calor interno suficiente para derreter parcialmente essa camada rochosa, um processo que poderia alimentar vulcões no fundo do oceano.
A recente modelagem 3D de como esse calor interno é produzido e transferido é o exame mais detalhado e completo do efeito que esse aquecimento interno tem na lua. A próxima missão Europa Clipper, da Nasa, que deverá ser lançada em 2024, passará perto da lua gelada e coletará medições que poderão lançar luz sobre as descobertas recentes.
As observações da superfície e da atmosfera darão aos cientistas a chance de aprender mais sobre o interior do oceano lunar se a água se infiltrar pela crosta gelada. Os cientistas acreditam que a troca de material entre o oceano e a crosta deixaria vestígios de água do mar na superfície. Eles também acreditam que a troca pode emitir gases, e possivelmente até nuvens de vapor d’água, com partículas ejetadas que podem conter materiais vindos do fundo do mar.