Com subsídios para fábricas locais, governo chinês que liderar segmento e reduzir poluição
Os carros elétricos já circulam com cada vez mais frequência em nossas ruas e é nítido que a indústria automobilística ruma cada vez mais em direção deste setor. Em matéria publicada na Bloomberg, Xin Guobin, Vice-Ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da China, reforçou essa intenção no país, mas de forma ainda mais efusiva. Eles querem dar um prazo para todas as fabricantes e montadoras em território chinês para que encerrem a produção de veículos movidos à combustível fóssil e façam a mudança para carros elétricos.
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Só no ano passado, a China vendeu 28 milhões de automóveis e agora quer se transformar no maior mercado de veículos elétricos. O primeiro passo seria com duas companhias: BYD Co. e BAIC Motor Corp., que produzem componentes para diversas marcas, algumas conhecidas no Brasil, como Lifan, Chery e JAC.
Outras grandes marcas globais do segmento, como Tesla, Nissan e General Motors, também tentam pegar uma fatia dos consumidores chineses, mas são estas companhias locais que têm ganhado força graças aos generosos subsídios dados pelo governo.
Além de liderar este mercado em crescimento, a China tem outros interesses envolvidos nesta jogada, como reduzir suas emissões de carbono, já que o país constantemente enfrenta ondas preocupantes de poluição em sua atmosfera.
Liu Zhijia, da Chery Automobile Co., ainda de acordo com a Bloomberg, afirmou que este deadline poderia ser estabelecido até 2040, dando um tempo para os fabricantes se adaptarem, assim como os serviços de manutenção e até implementação de pontos de carga sejam estabelecidos. “Isso dará tempo suficiente para todos se adaptarem”, afirmou.
Nos primeiros sete meses do ano, a BYD entregou 46.855 veículos híbridos, de acordo com a China Passenger Car Association, contra 36.084 da Baic. A Honda também já se mostrou interessada em lançar um modelo elétrico no mercado chinês em 2018, assim com o a Nissan.
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