Parece coisa de ficção científica. Mas um grupo de cientistas da Universidade Johns Hopkins (EUA) decidiu topar o desafio de estudar a criação de um biocomputador: uma máquina baseada em neurônios humanos para funcionar.
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Há cerca de duas décadas, cientistas usam organoides – tecidos criados em laboratório para reproduzir órgãos reais – para realizar testes sem a necessidade de animais ou humanos.
No caso desses computadores orgânicos, eles vão depender de organoides cerebrais, pequenas esferas do tamanho de uma ponta de caneta feitas em laboratório e que vão reunir os neurônios e as estruturas necessárias para que eles se mantenham vivos.
Cada organoide cerebral terá em torno de 50 mil neurônios, que podem ser criados a partir de células humanas comuns tiradas da pele e retrabalhadas em laboratório para assumirem a nova função. O grande diferencial dessas futuras máquinas orgânicas em comparação com os computadores atuais será a capacidade de unir rapidez com baixo consumo energético.
Os pesquisadores destacam que ainda estamos algumas décadas distantes desses computadores orgânicos terem a capacidade de processamento de um computador atual. Mas até lá, a expectativa é que essas pesquisas com organoides cerebrais poderão contribuir também para o avanço das pesquisas médicas.