Quando o assunto são aviões de caça, os Lockheed Martin F-16 C/D da aviação militar do Chile e os Saab Gripen E/F da Força Aérea Brasileira estão entre as aeronaves mais avançadas da América do Sul.
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Mas nem todos os países do continente podem se dar ao luxo de ter meios de combate tão modernos. Confira a seguir a lista completa de caças a jato operados pelas forças aéreas da região.
Argentina
A Argentina já teve a aviação militar mais poderosa do continente. Foi a primeira com caças a jato (1947) e contou com uma força de bombardeiros pesados.
Mas hoje os aviões mais poderosos do arsenal argentino são os antigos Lockheed Martin A-4AR Fightinghawk. Atualização dos subsônicos A-4 Skyhawk, foram incorporados no final dos anos 1990 e já estão no fim da sua vida útil.
Bolívia
A Bolívia foi um dos últimos países do mundo a desativar os jatos T-33 Shooting Star, projetados nos anos 1940 e comprados usados do Canadá na década de 1970, foram usados até a década passada.
Desde 2011, a Bolívia usa jatos de treinamento subsônico Hongdu K-8, de fabricação chinesa, como aeronaves de combate equipada com um canhão de 23 mm e lançadores de foguetes.
Brasil
O Northrop F-5 E/F é atualmente o principal caça supersônico do Brasil. Incorporado nos anos 1970, passou por um processo de atualização iniciado nos anos 2000 e agora é conhecido como EM e FM. Já o Saab Gripen E/F acaba de ser incorporado ao serviço ativo na Força Aérea Brasileira.
Chile
Só levando em consideração os caças supersônicos, além dos F-16 C/D, comprados novos dos Estados Unidos, o Chile opera também exemplares dos F-16 A/B MLU (comprados usados dos Países Baixos).
Outra aeronave de caça usada no país é o Northrop F-5 E/F, que recebeu uma atualização nos anos 1990 e devem ser desativados nos próximos anos.
Colômbia
O único caça a jato supersônico da Colômbia é o israelense Kfir C12, um avião derivado do francês Dassault Mirage V produzido pela Israel Aircraft Industries.
Comprados usados de Israel nos anos 1980, as aeronaves estão em processo de desativação. Outro jato ainda em uso no país é o Cessna A-37, avião de treinamento e ataque ao solo empregados desde os anos 1970.
Equador
O arsenal do Equador conta com exemplares usados dos supersônicos sul-africanos Atlas Cheetah, criados na África do Sul nos anos 1980 a partir da atualização de unidades do francês Dassault Mirage III.
As aeronaves foram compradas em 2010, com os primeiros caças chegando ao país em 2011.
Paraguai
A Força Aérea do Paraguai não opera caças a jato supersônicos ou subsônicos. A única aeronave de combate do país é o turboélice brasileiro Embraer Tucano.
Peru
Só levando em consideração os caças que voam acima da velocidade do som, a Força Aérea do Peru opera o francês Dassault Mirage 2000P, comprado novo pelo país nos anos 1980, e também o russo MIG-29.
Com uma tradição de uso de aviões soviéticos, o Peru comprou os seus exemplares do supersônico em 1997, vindos da Bielorrússia.
Uruguai
Sem caças supersônicos, o Uruguai tem como único avião de combate a jato o Cessna A-37 Dragonfly.
Projetado nos Estados Unidos nos anos 1960, é usado pelo país vizinho desde a década de 1970.
Venezuela
A Força Aérea Bolivariana é um reflexo das mudanças políticas do país nas últimas décadas. Além dos veteranos CF-5 A/B, comprados usados do Canadá nos anos 1970, o país tem unidades do Lockheed Martin F-16 A/B, comprados novos na década de 1980.
Mas o destaque do arsenal venezuelano é o russo Sukhoi Su-30, que foi comprado pelo país em 2006 e está entre os caças mais poderosos do continente.