Erupção vulcânica em Tonga liberou água para encher 58 mil piscinas

Erupção vulcânica em Tonga liberou água para encher 58 mil piscinas

Um estudo científico encabeçado por Luis Millán, um cientista atmosférico do Laboratório de Propulsão à Jato da Nasa, analisou o impacto para a Terra da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, ocorrida em 15 de janeiro em Tonga, no Pacífico Sul.

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Para isso, Millán utilizou dados coletados pelo satélite Aura, da Nasa. A erupção lançou na estratosfera um volume de vapor d’água suficiente para encher 58 mil piscinas olímpicas. Volume que deve permanecer nas camadas mais altas da atmosfera por vários anos.

De acordo com a pesquisa, esse volume de água considerado anormal para uma erupção só foi possível pois a caldeira do Hunga Tonga-Hunga Ha’apai está a uma profundidade de 150 metros.

Marca considerada ideal, já que uma caldeira mais próxima da superfície não iria fazer evaporar a mesma quantidade de água, enquanto uma caldeira a uma profundidade maior irá resultar em uma erupção distinta e que também não iria levantar a mesma quantidade de água na atmosfera.

Em termos ambientais, o resultado direto do vapor d’água lançador pele erupção deverá ser um aumento temporário da temperatura média do planeta. Embora não o suficiente para exacerbar os efeitos das mudanças climáticas.

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