O ESO (sigla em inglês para Observatório Europeu do Sul) capturou por meio do Very Large Telescope, no Chile, imagens dos 42 maiores objetos do cinturão de asteroides situado entre as órbitas de Marte e Júpiter.
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As observações revelam uma grande variedade de formas peculiares, desde esféricas ao “osso de cachorro”, e estão ajudando os astrônomos a rastrear as origens dos asteroides em nosso Sistema Solar.
A maior parte dos 42 objetos desta amostra tem uma dimensão superior a 100 km; em particular, a equipe obteve imagens de praticamente todos os asteroides do cinturão maiores que 200 km, ou seja, 20 dos 23.
Os dois maiores objetos observados foram Ceres e Vesta, com cerca de 940 e 520 km de diâmetro, respectivamente, enquanto os menores foram Urânia e Ausonia, ambos com apenas 90 km. A grande diferença em densidades sugere que a composição dos asteroides varia significativamente, dando aos astrônomos pistas importantes sobre as suas origens.
“As nossas observações apoiam fortemente uma migração substancial destes corpos depois da sua formação. Em suma, uma tal variedade nas suas composições apenas pode ser compreendida se os corpos tiverem tido origem em regiões distintas do Sistema Solar”, explica Josef Hanuš da Universidade Charles em Praga, República Tcheca, um dos autores do estudo.