Um Fokker 100, o jato regional que durante anos foi uma das principais aeronaves a serviço da brasileira TAM Linhas Aéreas, deve se tornar uma das primeiras aeronaves a jato do mundo convertida para voar com hidrogênio líquido.
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O projeto é da empresa holandesa Fokker Next Gen. Herdeira espiritual da empresa aeronautica Fokker, ela iniciou o processo de preparação de um Fokker 100 para o novo modelo de propulsão.
Diferentemente de outros projetos do tipo, em que os motores convencionais a reação são substituídos por propulsores elétricos alimentados por célula de combustível, na proposta da Fokker Next Gen os motores convencionais serão preparados para queimar hidrogênio líquido.
O trabalho ainda está na fase de projeto e a expectativa é que a conversão do jato regional para voar com hidrogênio comece no próximo ano. Mas será um trabalho lento, com o primeiro voo da aeronave programado para 2028.
Mas a Fokker Next Gen reconhece que o Fokker 100 a hidrogênio é apenas o primeiro passo de um projeto mais ambicioso. Que é o de – até 2035 – viabilizar um avião totalmente novo, capaz de voar com hidrogênio e também com SAF e querosene comum.