Um grupo de 200 funcionários do Google assinou uma carta pedindo que a empresa não colabore com o Departamento de Controle de Fronteiras dos EUA (CBP). Mais especificamente, eles pedem que a empresa não entre em uma concorrência para fornecer serviços de computação em nuvem para o CBP. Eles argumentam que o CBP está desrespeitando os direitos humanos com sua atuação rígida na fronteira com o México.
Os funcionários citam ainda a política do governo Trump de separar crianças de seus pais na fronteira e afirmam que este tipo de comportamento vai contra os princípios da empresa. Eles lembram ainda que em 2017 funcionários da empresa, com o apoio de seus executivos mais importantes, protestaram contra as restrições a países muçulmanos impostas por Trump.
A carta é mais um episódio recente em que funcionários do Google protestaram contra decisões tomadas pelo alto comando da empresa. Há alguns meses, o Google desistiu de criar um buscador censurado para a China também após pressão de funcionários e ativistas.