Assistente pessoal do iPhone deve se alistar no serviço militar da Grã-Bretanha, de acordo com o The Guardian
O Almirante Sir Philip Jones, da Marinha Real Britânica, participou do evento Defence and Security Equipment International, realizado em Londres, e falou sobre as novas tecnologias que estão sendo implementadas na esquadra. Conversando com o jornal inglês, ele afirmou que os marinheiros se comunicarão com os navios de guerra através de aplicativos de reconhecimento de voz.
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“Isso não é só um truque. Conforme as guerras modernas evoluem, muitos dados são recebidos e nossa maior habilidade será cortar pelo meio desse dilúvio de informações para pensar e agir decisivamente”, disse.
Para tomar essas decisões rápidas, Jones explica que há uma fragata inglesa, chamada Type 31e, que terá estações de comando com telas de touchscreen rodando aplicativos com reconhecimento de voz, assim como funcionam os assistentes pessoais de smartphones, como a Siri, do iOS.
Vai funcionar?
É claro que você está pensando: “mas esses assistentes de celular não funcionam muito bem, imagina um navio de guerra com isso?”.
Siri, Cortana ou o assistente do Google às vezes têm dificuldade de nos entender. Imagine em uma situação de combate, onde os marinheiros podem falar em tons diferentes ou até gritar comandos. O almirante não elaborou muito sobre os sistemas, mas garantiu eles estarão operantes com as fragatas em 2023.
Jones ainda disse que as mudanças tecnológicos da marinha dos últimos dois anos terão efeitos drásticos para a evolução recente. “Isso tudo demanda grandes decisões e consequências que ainda estão distante. Estamos preparados para retirar as plataformas existentes e criar uma situação financeiramente e estruturalmente razoável para introduzir essas novas capacidades?”, questionou.