Microsoft vence na justiça e é liberada à comprar Activision Blizzard

Microsoft vence na justiça e é liberada à comprar Activision Blizzard (Foto: Reprodução / Divulgação // Xbox / Activision Blizzard)

Após muitos dias de audiência, e revelações bombásticas, a justiça dos Estados Unidos liberou a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, no país.

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Após o veredicto da juíza norte-americana, Jacqueline Scott Corley, a empresa, que é dona do Xbox, pode prosseguir com a compra, que deve ser concluída nos próximas nos dias.

A Microsoft havia sido acusada pela Federal Trade Commission (FTC), o órgão que fiscaliza a relação de monopólios e concorrência nos EUA, que alegava, entre outras coisas, que a compra poderia afetar os concorrentes e inovação técnica nos jogos e serviços.

Após ouvir os argumentos de ambos os lados, a juíza, Corley decidiu que a FTC não conseguiu provar seu ponto no tribunal, e alegou que, na verdade, a compra poderá ser benéfica para os consumidores, já que terão mais acesso à games, como o Call of Duty.

Confira a decisão apresentada pela Jacqueline Scott Corley:

A Microsoft se comprometeu por escrito, em público e na Justiça a manter Call of Duty no PlayStation por 10 anos em paridade com o Xbox. Ela fez um acordo com a Nintendo para trazer Call of Duty para o Switch. E entrou em vários acordos para, pela primeira vez, levar o conteúdo da Activision para vários serviços de jogos em nuvem. […] Pelas razões expostas, o Tribunal considera que a FTC não demonstrou probabilidade de prevalecer sobre a sua alegação de que esta concentração vertical específica neste sector específico pode diminuir substancialmente a concorrência. Pelo contrário, as evidências de registro apontam para mais acesso do consumidor ao Call of Duty e outros conteúdos da Activision. Nega-se, portanto, provimento ao pedido liminar.

A FTC poderá recorrer da decisão até 14 de julho, mas, de acordo com seu história na justiça, o órgão não deve prosseguir com a acusação. No Brasil, a compra da Activision Blizzard pela Microsoft já foi aprovada e liberada.

Fonte: The Verge

Redação: