Depois de anos sendo considerada uma lenda urbana, a origem lunar de uma sequoia-vermelha plantada em 1982 em uma praça de Cambará do Sul (RS) foi confirmada pela Nasa. A sequoia — com cerca de 30 metros de altura e 70 cm de diâmetro — passou a figurar em uma página da agência espacial dos Estados Unidos que cataloga essas arvores lunares no mundo.
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De acordo com o site, Cambará do Sul foi selecionada em uma loteria entre as cidades da Serra Gaúcha para receber a planta, que fora doada pelo então Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (atual Ibama), que por sua vez também tem a sua arvore lunar, em Brasília.
Apesar do nome de árvores lunares, essas plantas não foram cultivadas na lua ou utilizando solo lunar. As suas sementes é que foram levadas para a Lua na Apollo 14, em 1971, tendo orbitado o satélite natural no módulo de comando da missão. O experimento foi o primeiro a avaliar se o desenvolvimento das sementes era afetado pela falta de gravidade.
Após o retorno da missão espacial para a Terra, as sementes foram germinadas e deram origem a plantas aparentemente saudáveis. Com isso, o governo dos Estados Unidos distribuiu as sementes entre instituições de ensino e, como um gesto diplomático, para nações amigas.
Como não foi feito na época um registro exato do destino das sementes lunares, a página da Nasa segue sendo atualizada constantemente com informações sobre novas árvores descobertas.