Junto da irmã Voyager 1, a sonda espacial Voyager 2 é um dos objetos humanos mais distantes da Terra. Lançada em 1977, a sonda estava programada para deixar de contar com um dos seus instrumentos científicos a partir deste ano. Mas os engenheiros da Nasa conseguiram estender a operação plena dos equipamentos de pesquisa até 2026.
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A sonda depende de geradores termoelétricos de radioisótopos para gerar eletricidade através do decaimento radioativo. Ou seja: a cada ano, esses equipamentos produzem menos energia para alimentar os sistemas da Voyager 2.
Por conta disso, depois de quase cinco décadas no espaço, os técnicos já desligaram aquecedores e outros sistemas não essenciais da sonda para manter os instrumentos científicos em operação.
Sem a opção de desligar esses sistemas secundários, os técnicos decidiram utilizar a energia de um sistema de segurança desenhado para evitar danos causados por oscilação de voltagem.
Para compensar a perda desse recurso, o time de engenharia vai monitorar de perto as oscilações de voltagem para adotar medidas corretivas quando necessário.
Caso a estratégia dê certo na Voyager 2, os engenheiros da Nasa pretendem implantar a mesma solução para estender a vida dos instrumentos da Voyager 1.