O MV Rhosus foi forçado a fazer uma parada em Beirute em 2013, ficou retido e afundou em 2018, após a carga explosiva ter sido transportada para o armazém do porto da cidade. No twitter, começam a aparecer fotos do navio afundado e de sua carga.
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Segundo o jornal The New York Times, o navio MV Rhosus, que carregava nitrato de amônio, esteve durante muito tempo atracado no porto de Beirute, perto de onde ocorreu a explosão na terça-feira (4).
The cargo ship #Rhosus brought 2,750 bags of ammonium nitrate to the port of #Beirut in 2013. I tracked what happened next. The story ends with a massive explosion — and a hidden ship. 🛰️📷 @maxarhttps://t.co/4mzLiQZDXo pic.twitter.com/2mjPDA9z48
— Christoph Koettl (@ckoettl) August 7, 2020
Segundo o relato, em setembro de 2013 o navio partiu de Batumi, Geórgia, carregando 2.750 toneladas de nitrato de amônio, com destino a Moçambique, mas o então capitão do navio, Boris Prokoshev, obteve ordens de receber mais carga em Beirute de forma a vendê-la, para poder pagar a travessia do canal de Suez.
هكذا كانت اكياس الموت مكدّسة.
الصور مأخوذة قبل ايام من الحادث، عندما تحدث جهاز امن الدولة عن وجود نيترات الامونيوم في العنبر رقم ١٢. pic.twitter.com/cICAKE5h7x— Dima ديما صادق (@DimaSadek) August 6, 2020
O MV Rhosus foi inspecionado na doca da capital libanesa, de onde foi impedido de zarpar, com a tripulação proibida de sair do navio. Só quase um ano mais tarde, em agosto de 2014, os marinheiros foram liberados.
Fotos desse mesmo per~iodo revelam que tinha a bordo sacos de nitrato de amônio, que correspondem às fotos posteriores da mesma substância guardada no armazém, para onde a carga teria sido transportada, perto do local onde o navio ficou atracado.
O próprio navio, segundo relatou Prokoshev, afundou entre 2015 ou 2016, mas, de acordo com a investigação do diário, após a descarga, o MV Rhosus foi deslocado para outro lado do cais, a 300 metros do armazém.
Em 2018, o navio começou a afundar de novo e, pouco tempo depois, ficou totalmente submerso.