A ESA, a agência espacial europeia, divulgou recentemente os resultados de um estudo anual sobre a quantidade de lixo presente no espaço, problema que ganhou um impulso nos últimos dez anos e já ultrapassou a marca de 130 milhões de objetos, com massa total de mais de 8 mil toneladas.
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“A maior contribuição para este nível atual do problema são as explosões em órbita, causadas por restos de combustíveis e baterias em naves e foguetes. Apesar das medidas postas em prática nos últimos anos, não vemos queda nos números de eventos desse tipo”, destacou o chefe do Programa de Segurança Espacial da ESA, Holger Krag.
Ainda de acordo com a ESA, uma média de 12 incidentes de fragmentação no espaço acontecem todos os anos e é notada uma tendência no aumento desses eventos, que além da explosão inclui também os restos de colisões e até peças que se soltam de satélites.
Mas nem tudo é notícia ruim. De acordo com o relatório, na última década entre 60 e 80% dos foguetes lançados estão de acordo com as regras de redução do lixo espacial, sendo projetados para queimar na reentrada da atmosfera terrestre ou cair em áreas desabitadas, além do aumento do número de satélites posicionados em altitudes mais baixas, onde eles serão queimados após a desativação.