Relógio do Juízo Final de 2025 alerta para o perigo mais próximo da história

Relógio do Juízo Final. Ilustração: techbreakRelógio do Juízo Final. Ilustração: techbreak
Relógio do Juízo Final. Ilustração: techbreak

O Relógio do Juízo Final, um dos símbolos mais icônicos do risco existencial enfrentado pela humanidade, foi ajustado para 89 segundos antes da meia-noite – o ponto mais próximo de uma catástrofe global já registrado.

A decisão foi anunciada pelo Conselho de Ciência e Segurança em sua declaração anual de 2025, alertando que, apesar dos sinais claros de perigo, líderes globais continuam falhando em tomar medidas necessárias para conter as ameaças crescentes.

Clima extremo e a crise ambiental

No último ano, as mudanças climáticas continuaram a se intensificar, com o nível do mar e as temperaturas globais atingindo novos recordes. Eventos climáticos extremos, como inundações, ciclones, ondas de calor e incêndios florestais, afetaram todos os continentes, reforçando a urgência de ações globais coordenadas. Apesar do crescimento significativo na adoção de energia solar e eólica, as emissões de gases de efeito estufa continuam subindo, enquanto iniciativas políticas e orçamentos necessários para deter o aquecimento global permanecem insuficientes. Nos Estados Unidos e em vários outros países, as mudanças climáticas ainda são tratadas como uma questão de baixa prioridade.

Riscos biológicos e tecnológicos

Doenças emergentes e reemergentes, como a gripe aviária altamente patogênica, têm ampliado a possibilidade de uma nova pandemia devastadora. Ao mesmo tempo, avanços tecnológicos, como a inteligência artificial, têm aumentado os riscos de uso indevido, incluindo a criação de armas biológicas projetadas para as quais não há contramedidas.

Além disso, o uso crescente de inteligência artificial em sistemas militares tem gerado preocupações éticas e de segurança. Em conflitos recentes, como na Ucrânia e no Oriente Médio, essas tecnologias estão sendo testadas e integradas em arsenais nacionais, levantando questões sobre a automação de decisões militares que podem incluir o uso de armas nucleares.

Desinformação: um multiplicador de ameaças

A disseminação de desinformação e teorias da conspiração representa um potente agravante das ameaças globais. Os avanços na inteligência artificial estão tornando cada vez mais fácil produzir e disseminar informações falsas, confundindo a linha entre fato e ficção. Essa degradação do ecossistema informacional enfraquece o debate público, essencial para a democracia, e contribui para o aumento de líderes que desprezam a ciência e restringem os direitos humanos.

Chamado à ação: Estados Unidos, China e Rússia

O Conselho de Ciência e Segurança destacou a responsabilidade crucial dos Estados Unidos, China e Rússia – potências capazes de destruir ou preservar a civilização. É urgente que esses países iniciem conversas de boa fé para enfrentar as ameaças globais descritas. “Continuar no caminho atual é uma forma de loucura”, alerta o relatório.

Com o Relógio do Juízo Final marcando 89 segundos para a meia-noite, o recado é claro: cada segundo conta. A humanidade precisa de uma ação imediata para evitar o desastre global.

Fonte: Bulletin of the Atomic Scientists . Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.

This post was last modified on 2025-01-28 17:17

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