Fabricante do avião de caça Gripen, a sueca Saab iniciou estudos para avaliar o uso de partes da fuselagem produzidas a partir de impressão 3D, com o objetivo de fornecer uma solução rápida e segura para o reparo de possíveis danos em combate.
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Um Gripen D de testes fez um voo experimental no último dia 19, em Linköping (Suécia), equipada com uma porta de manutenção impressa em um composto de nylon chamado PA2200. Como não havia um modelo computadorizado em 3D desta parte, o componente teve que passar por um processo de escaneamento antes de ser impressa.
De acordo com a Saab, os resultados em voo foram positivos, sem que tenham sido notadas alterações visuais na peça após o uso. A ideia é permitir que esse processo permita reparos de emergência mesmo nos casos em que não haja uma peça sobressalente disponível. Situação que normalmente exige a “canibalização” de outra aeronave para o reparo.
O próximo estágio da pesquisa é descobrir um composto para substituir o PA2200, que seja ao mesmo tempo flexível e resistente às variações extremas de temperatura. Ao mesmo tempo, o estudo inclui ainda o desenvolvimento de um equipamento que permita a impressão 3D em condições extremas de operação.