A Califórnia, dos Estados Unidos, aprovou uma nova lei que regula o uso de inteligência artificial para recriar atores falecidos em filmes e outras mídias, após controvérsias sobre o uso de imagens de artistas sem o consentimento de suas famílias.
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Casos como o de Carrie Fisher em “Star Wars IX- The Rise of Skywalker” e Paul Walker em “Furious 7” foram realizados com a permissão de suas famílias, mas o mesmo não ocorreu com Christopher Reeve, ao surgir como Superman no filme “The Flash“, de 2023, o que gerou críticas e muita polêmica.
Na nova legislação, aprovada pelo Senado da Califórnia, passa a ser exigido que estúdios obtenham o consentimento dos herdeiros dos atores falecidos antes de usar suas imagens ou vozes em produções com IA.
Advogados argumentaram que essa prática de consentimento já é um padrão e deveria continuar a ser uma exigência legal, especialmente com o avanço das tecnologias de IA que tornam cada vez mais fácil recriar atores digitalmente.
O Sindicato dos Atores de Cinema (SAG-AFTRA) apoiou a medida, destacando que a nova lei protege tanto artistas falecidos quanto vivos contra o uso não autorizado de suas imagens.
O projeto de lei aguarda agora a assinatura do governador Gavin Newsom para entrar em vigor, fortalecendo o conjunto de proteções para artistas em um mundo cada vez mais impactado pela inteligência artificial.
Fonte: Unilad | Fotos: IMDb (Universal Pictures / Lucas Films – Disney / Warner Bros. Pictures) | Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.