Um grupo de pesquisadores da University College London (Reino Unido) realizou um estudo que apontou qual é a relação das pessoas de meia idade com os smartphones em nove países da África, Ásia, Europa e América do Sul. O resultado foi impressionante: não são só os jovens que foram capturados pelos telefones móveis inteligentes.
+ WhatsApp no computador deve se tornar independente do smartphone
+ Banco Central abre consulta pública para Pix Saque e Pix Troco
+ Apple vai investir US$ 45 milhões no fabricante do Gorilla Glass
+ Nasa dá puxão de orelha em chineses após queda de restos de foguete
“O smartphone não é mais apenas um dispositivo que usamos, ele se tornou o lugar onde vivemos”, disse o professor e antropólogo Daniel Miller, que conduziu o estudo. Se houver uma causa específica para essa transformação, os pesquisadores sugerem que pode ser aplicativos de bate-papo como o WhatsApp.
“O outro lado disso para os relacionamentos humanos é que a qualquer momento, seja durante uma refeição, uma reunião ou outra atividade compartilhada, uma pessoa com quem estamos pode simplesmente desaparecer, tendo ‘ido para casa’ ou seja, seu smartphone”, completou.
Ainda de acordo com os pesquisadores, o smartphone é o primeiro objeto a desafiar o papel da casa como um local de refúgio. O problema é que essa “casa” não permite ao usuário se desconectar dos problemas, seguindo conectado ao trabalho 24h por dia ou, no caso de uma criança vitima de bullying, sofrendo o assédio mesmo depois de sair da escola.
