Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança digital Kaspersky apontou que 66% dos brasileiros desconhecem o que é deepfake.
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Deepfake tem sua origem das palavras “deep”, de “deep learning” ou “aprendizado profundo”, e “fake”, que significa falso. Essa técnica consiste em um método avançado de inteligência artificial que coleta dados sobre expressões e movimentos físicos para criar um vídeo falso muito realista.
Criada inicialmente para o cinema, a técnica se tornou mais acessível e passou a ser usada por criminosos para a criação de conteúdos que podem ser confusos e até mesmo fraudulentos.
“Os exemplos mais comuns de uso indevido incluem vídeos falsos que usam o rosto das vítimas para atacar sua reputação ou credibilidade, bem como a manipulação de imagens e sons para burlar senhas biométricas”, destacou o diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky na América Latina, Dmitry Bestuzhev.
Entre os participantes da pesquisa, que foi feita também em outros países latino-americanos, os peruanos (75%) são os que têm menos conhecimento sobre deepfake, e são seguidos pelos mexicanos e chilenos (ambos com 72%), argentinos (67%)