Vape: Anvisa começa a receber dados técnicos sobre os cigarros eletrônicos

Vape: Anvisa começa a receber dados técnicos sobre os cigarros eletrônicos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) iniciou na segunda-feira (11) a etapa de recebimento de evidências técnicas e científicas a respeito da segurança dos vape, como também são conhecidos os cigarros eletrônicos.

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A importação e comercialização de cigarros eletrônicos atualmente é proibida no Brasil. Mesmo assim, segundo estimativas da BAT Brasil (antiga Souza Cruz), a maior empresa de tabaco do país, 2 milhões de brasileiros fazem uso dos cigarros eletrônicos.

A Anvisa iniciou em 2019 um processo regulatório para a discussão e atualização de informações técnicas sobre o tema. As contribuições poderão ser enviadas até 11 de maio, pelo site da Anvisa. Após essa etapa, um grupo de especialistas irá discutir as evidências científicas para a possível elaboração de um texto normativo, que poderá – ou não – ser submetido posteriormente a uma consulta pública.

Ainda na segunda-feira, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) iniciou uma abaixo-assinado no sentido contrário: o de coletar manifestações contra a autorização dos cigarros eletrônicos no mercado nacional pela Anvisa.

Os cigarros eletrônicos expõem o organismo a uma variedade de elementos químicos perigosos. Entre eles, estão as nanopartículas de metal do próprio dispositivo, o propilenoglico (líquido em que a nicotina é diluída, e que ao ser aquecido se transforma em formaldeído, substância cancerígena, e a própria nicotina. Existe, ainda, o risco de explosão do produto, destaca a Fiocruz.

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