Uma tempestade solar intensa, descrita como a mais severa dos últimos vinte anos, está causando fenômenos impressionantes e preocupações tecnológicas desde a noite de sexta-feira (10).
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Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o evento tem potencial para perturbar redes de energia e sistemas de comunicação via satélite em todo o mundo.
A NOAA emitiu um alerta de tempestade geomagnética severa, orientando operadores de redes elétricas e de espaçonaves em órbita a tomar precauções imediatas. A tempestade é tão poderosa que as auroras boreais, normalmente confinadas às regiões polares, foram vistas tão ao sul quanto o Alabama e o norte da Califórnia nos Estados Unidos.
O fenômeno também se manifestou de forma inédita no Hemisfério Norte, com auroras observadas da Irlanda e Grã-Bretanha até a República Tcheca e Alemanha, regiões onde tais exibições são raras. No Reino Unido e em outras partes da Europa, os céus noturnos foram iluminados com visões espetaculares das luzes do norte.
Auroras ocorrem quando partículas carregadas do sol colidem com gases na atmosfera terrestre, principalmente ao redor dos pólos magnéticos. No Hemisfério Norte, essas exibições são mais comuns dentro da “aurora oval”, que abrange latitudes entre 60 e 75 graus. No entanto, uma tempestade intensa como esta pode expandir essa faixa, permitindo visões das auroras em latitudes mais baixas.
Surpreendentemente, a tempestade também trouxe a aurora austral para regiões inesperadas do Hemisfério Sul. Na Argentina, os moradores de Ushuaia testemunharam o raro fenômeno, algo inusual tão ao norte do Polo Sul, segundo o Serviço Meteorológico Nacional argentino. No Chile, as auroras foram vistas na região de Los Lagos e na Patagônia chilena, enchendo o céu noturno com cores vibrantes.
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