Hoje o caça de 5ª geração Lockheed Martin F-35 Lightning II é um verdadeiro fenômeno de vendas entre os aviões militares, como mais de 750 unidades produzidas e encomendas de vários países europeus. Mas o primeiro desafio da avançada aeronave foi o vencer o Boeing X-32 na concorrência Joint Strike Fighter, nos anos 1990.
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O Joint Strike Fighter foi uma concorrência lançada em 1994 pelo Ministério da Defesa dos Estados Unidos para a criação de um caça leve comum para a Força Aérea, Marinha e Corpo dos Fuzileiros Navais, capaz de substituir os aviões F-16, F-18 e AV-8B Harrier II.
Em 1996, a Boeing e a Lockheed Martin foram as empresas selecionadas e receberam US$ 750 milhões cada para desenvolver e produzir dois protótipos de seus caças para a disputa, que deveriam atender aos requisitos das três forças. O modelo da Boeing recebeu o nome de X-32.
Era uma aeronave de visual exótico, com asa em delta, nariz curto e tomada de ar para o motor turbofan bem abaixo do cockpit. As dimensões também eram menores que as do então X-35, apesar da capacidade de voar a Mach 1.6 como o concorrente.
No final das contas, o X-35 acabou declarado vencedor do Joint Strike Fighter em 2001 e se tornou o F-35. Um dos fatores decisivos na derrota do X-32 foi o sistema responsável por garantir a capacidade de decolagem em pista curta e pouso vertical. Necessário para a versão voltada ao Corpo de Fuzileiros Navais.
O X-32 tinha um sistema convencional, que direcionava o jato do motor para o solo. Já o F-35 tem um motor dedicado para oferecer sustentação. Sistema que foi considerado mais caro e complexo. Mas que resultava em um desempenho bem superior para o jato da Lockheed Martin. Os dois protótipos do X-32 estão preservados em museus nos EUA.